economia

A conjuntura atual

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A atual conjuntura econômica revela algumas coisas intrigantes, embora ainda exista muita ebulição institucional e política em nosso país. Vejamos alguns indicadores atuais: o juro básico na economia brasileira, 5%. Ora, ainda é fora da curva se comparado com outros países, mas bem inferior em relação a outros tempos. A taxa de desemprego em baixa, hoje, em 11,8%. Precisa-se urgentemente de um novo programa de emprego e distribuição de renda. A inflação em baixa, 2,89%. Vamos cuidar com a deflação, hein! A relação dólar/real oscilando entre R$3,80 a R$ 4,00 por um dólar. O câmbio é algo incontrolável, mas o dia que algum economista desenvolver uma teoria explicativa sobre isso, vai ser o Prêmio Nobel do Século. 

E agora, "vivente", o que isso sinaliza? Nada mal para um Brasil que engatinha a passos curtos há décadas. De fato os números não são tão ruins, mas poderiam ser melhores. Na prática como essa conjuntura impacta na vida das pessoas? 

Mas antes de discutir e responder à questão, o importante é destacar duas coisas. A primeira, muito evidente em nosso cenário, é que a instabilidade política e institucional ainda é muito forte. Eu diria enraizada no Estado brasileiro. As forças sociais e as castas, muitas vezes, impedem ações que são necessárias, contudo dolorosas à sociedade, e sendo assim, não se realizam. 

Por outro lado, como segunda explicação, diria que a falta de um movimento mais maduro em nossa sociedade, ou seja, "disruptivo" de ações. Como os indicadores se mostram favoráveis, basta aplicarmos as ações sem ter medo da mudança e das perdas. Nossas empresas estão enfrentando uma série de dificuldades, entre elas, falta de fluxo de caixa, ineficiência na produtividade do trabalho e do capital, burocracia e crédito escasso. É preciso enfrentar o desafio com eficiência e racionalidade, mesmo que os obstáculos sejam grandes. 

Quanto ao impacto desses indicadores conjunturais na vida das pessoas é razoável que a percepção é pífia. Contudo, não significa que são inoportunos, pelo contrário, mostram o caminho. É uma sinalização ou os sintomas da economia, o termômetro. Então o que falta? As reformas estruturais, como a previdenciária (em andamento), Política, administrativa e etc. Fazendo-as, vamos de fato perceber os efeitos conjunturais. 

Pois bem, seguimos em frente aguardando as mudanças. Se a conjuntura releva melhoras, agora é a hora de pensarmos juntos nos movimentos estruturais. E essa mudança deve ser feita com a mobilização de todos.

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